2.14.2008

Live fast, die young

Texto para o Tudo de Blog, da Capricho

- Para ler depois de assisir "Quase Famosos", de Cameron Crowe;

Desde que o rock é rock seu backstage é conhecido por um outro mundo baseado em três princípios básicos: o cliché 'sexo, drogas e rock'n'roll'. Eu não sei quem nasceu primeiro, o rock ou as drogas, mas tenho a teoria de que talvez os dois sejam irmãos gêmeos e tenham vindo ao mundo juntos. As canções mais famosas dos Beatles possuem mensagens claras sobre as drogas: "Hey Jude" diz: '...lembre-se de deixá-la entrar debaixo de sua pele, e então se sentirá melhor', em alusão a agulhas.
A música e as drogas sempre andaram juntas, mas hoje se separaram publicamente dos rock stars e estão mais ligadas a fama do que a qualquer outra coisa. Britney, Lindsay, Courtney Love e Amy Winehouse estão todas no mesmo barco - e esse barco já partiu.

Domingo passado Amy Winehouse, a cantora mais baranga dos últimos anos, ganhou nada menos que cinco das seis indicações ao Grammy, sem nem ao menos conseguir visto para os Estados Unidos por conta do abuso de drogas; se apresentando via satélite. Amy, dada as devidas proporções, é a nova Janis Joplin: cantora de voz forte, músicas boas e... mau exemplo. Mas a estrela da década de 60 morreu de overdose com apenas 27 anos, e Amy segue para o mesmo caminho.

...Kurt Cobain se suicidou com a mesma idade de Janis, depois ter ingerido uma quantidade enorme de heroína pouco antes de atirar em sí mesmo. Sid Vicious era idolatrado por seu comportamento insano - e morreu aos 21. Jimi Hendrix também teve sua vez aos 27 anos, engasgado com o próprio vômito depois de ingerir vinho e pílulas para dormir. Todos eles foram marcos para a música mundial.

Será Amy Crackhouse o próximo gênio da música ?


Amy Winehouse: somente on crack pra sair assim de casa.