Não é a primeira vez que uma mulher balança cargos públicos na América. Mônica Levinski o fez e Ashley Dupré é a mais nova na lista recorrente de escândalos sexuais nos EUA. Ashley foi uma típica adolescente rebelde: fugiu de casa aos dezessete anos, se envolveu com drogas, sofreu abusos e virou prostituita, mas, ao contrário do fenômeno da Internet brasileira, Bruna Surfistinha, ficou famosa ao derrubar o governador de Nova York Eliot Spitzer.
Depois de uma denúncia do jornal The New York Times, o FBI grampeou conversas de Ashley com um homem identificado como “Cliente 9”, cujo os planos eram de levar a jovem de Nova York para Washington, onde teria um quarto de hotel reservado. O homem era o governador Spitzer. Ashley, que até então não imaginava estar envolvida em tamanha proporção, acabou sendo peça chave para a resolução do caso. E desde então se tornou a mais nova celebridade instantânea.
Se para ficar famosa e largar a prostituição Surfistinha precisou escrever dois livros e ganhar um filme inspirado em sua vida, Dupré conseguiu em menos de três dias arrecadar US$ 1 milhão vendendo suas duas música por apenas 98¢ no site Amie Street. As músicas foram baixadas mais de dois milhões de vezes e estão no hit parade do site. A cantora recebe 70% do valor de cada download.
A jovem que foi convidada para posar nua e posou para fotos do tablóide New York Post na última semana, afirma em sua descrição do site de relacionamentos MySpace que o que a destrói, também a fortalece. Spitzer espera afirmar o mesmo.





