1.30.2008

Fugalaça, Mayra Dias Gomes


Não confunda Mayra Dias Gomes, com seu pai, Dias Gomes. Mayra possuí um quê de Clarice Lispector - dada as devidas proporções. Assim como Clarice, escreve com a alma feminina, de forma que apenas mulheres conseguem entender e trocar de lugar com a personagem Satine.
O primeiro capitulo - primordial para descobrir se o livro vale a pena ou não - faz o leitor não querer parar de ler até o fim, ao mesmo tempo em que a vontade é que o livro não o tenha. Infelizmente esse ritmo é inconstante: por (poucas) vezes o sono domina a leitura; mas é nos mesmos picos de autos e baixos do humor da autora que as quase trezentas páginas de leitura fluem (in)constantemente bem.